O PAI LÁ DE CASA







Não o meu. Esse foi elevado no estatuto e hoje é avô. O delas. O pai lá de casa.

Ao ler este maravilhoso texto de um pai que acredito ser também ele maravilhoso, questionei-me: será que o pai lá de casa também pensa assim? Ou melhor, também se sente assim?
Não é dado a grandes leituras e escrever só mesmo o pouco necessário ao seu dia-a-dia mas como não casei com um escritor nem concebi a ideia de ter filhos com ele porque estava à espera de histórias cheias de detalhes ao deitar, acredito que o pai lá de casa pensará exatamente como o pai do texto acima. A única diferença talvez seja a de que é pai de duas meninas.

Hoje tenho a meu lado um pai que aprende, tal como eu, todos os dias, a educar as filhas. Talvez não seja tão pragmático quanto eu, tão sonhador ou até mesmo falador mas é, sem dúvida, o melhor pai que elas podiam ter.

Educa, vê-as crescer, zanga-se, orgulha-se, abraça-as, beija-as. 
Dá banho, brinca, joga, cozinha quando tem que ser, leva-as à escola, vai buscá-las, vai aos piqueniques, ajuda nos trabalhos e nos estudos, corre, salta, conta histórias, fala baixinho, faz cócegas e tanto mais. Talvez não se questione tantas vezes quanto eu (ou talvez sim) mas certamente terá "as meninas" debaixo de olho tanto quanto eu.

O silêncio dele diz muitas coisas. Aos olhos delas, ele é o Super Pai.
E isso é o mais importante.




Comentários

Enviar um comentário

Mensagens populares